O termo ESG é uma sigla que representa as palavras Environment, Social e Governance, que em português significam Ambiente, Social e Governança, respetivamente. É uma abordagem utilizada por empresas e investidores para avaliar a sustentabilidade e o impacto social das empresas em que investem ou nas quais trabalham. A importância do ESG tem aumentado nos últimos anos, principalmente devido à crescente consciência dos impactos negativos que as empresas podem ter no meio ambiente e na sociedade. Além disso, investidores estão cada vez mais interessados em empresas que adotam práticas sustentáveis, éticas e transparentes, acreditando que isso pode levar a melhores retornos financeiros no longo prazo. A letra "E" em ESG representa o ambiente. Isso significa que as empresas devem considerar o impacto de suas atividades no meio ambiente e tomar medidas para reduzir sua pegada ambiental. Isso pode envolver a redução de emissões de gases de efeito estufa, a implementação de práticas de conservação de energia, o uso de materiais sustentáveis e a minimização do desperdício. A letra "S" em ESG representa o social. Isso significa que as empresas devem considerar como suas atividades afetam a sociedade e tomar medidas para promover a equidade e a justiça social. Isso pode envolver a implementação de políticas de diversidade e inclusão, o respeito pelos direitos humanos e o apoio a comunidades carentes. A letra "G" em ESG representa a governança. Isso significa que as empresas devem ser governadas de forma ética, transparente e responsável. Isso pode envolver a implementação de práticas de transparência na divulgação de informações financeiras, a definição de políticas claras de remuneração e a garantia de que a alta administração da empresa esteja agindo no melhor interesse de todos os acionistas. Ao considerar as práticas de ESG em suas avaliações de empresas, os investidores podem tomar decisões mais informadas e responsáveis sobre onde investir seu dinheiro. As empresas que adotam práticas de ESG também podem se beneficiar de melhores retornos financeiros no longo prazo, já que muitos consumidores estão dispostos a pagar mais por produtos de empresas social e ambientalmente responsáveis.
O principal objectivo do estudo consistia em realizar um inquérito aos investidores das diferentes bolsas de valores da Ásia e tentar desenvolver a ideia de como e porquê os investidores utilizam as informações ESG. As informações ESG são informações "ambientais, sociais e de governação", ou seja, informações não financeiras comunicadas nos relatórios financeiros de acordo com normas contabilísticas sustentáveisMetodologia O estudo utilizou uma metodologia de inquérito para incorporar as conclusões de diferentes investidores. O estudo adoptou um questionário do estudo de Zadeh & Serafeim (2018). Um total de 60 inquiridos participou no estudo. Conclusões:A conclusão do estudo é que o investidor está a ver cada vez mais o papel central da informação não financeira nos relatórios financeiros. Consideram também a informação não financeira como um factor-chave para a decisão de investimento, devido à regulamentação que obriga ao cumprimento da informação ESG, que os pode ajudar a evitar o risco. No entanto, a maioria dos investidores da Ásia considera que as informações ESG comunicadas são inconsistentes, não estão disponíveis e não são verificadas.
Com a Política Nacional de Meio Ambiente (PNMA), a Lei 6.938/81 foram estabelecidos instrumentos importantes como o licenciamento ambiental de atividades potencialmente poluidoras. O licenciamento ambiental é o principal mecanismo de conservação e preservação ambiental avaliando a utilização racional dos recursos ambientais por empresas, empreendimentos ou atividades. Na viabilidade de localização, implantação e operação do empreendimento ou atividade, o licenciamento ambiental deverá avaliar todo processo produtivo e consequentemente os seus impactos aos recursos naturais e socioeconômicos, propondo uma mitigação dos impactos negativos, potencializando os impactos positivos e a compensação dos impactos que não poderão ser mitigados, ou seja, reduzidos. Todo esse modelo e conceito quando trazemos de forma mais ampla e integrada aos ecossistemas ambientais e sociais, chegamos ao ESG – Environmental, Social and Governance. E hoje, quase todas as empresas, empreendimentos e atividades necessitam de um Analista ESG ou de Sustentabilidade que possa atender essas demandas e ter a expertise em conectar, transformar e liderar as mudanças necessárias para inserir na corporação, o novo conceito tão propagado atualmente, ESG. Você entenderá o licenciamento ambiental de forma integrada e irá conectar todo esse conhecimento do mais importante instrumento da PNMA ao ESG. Esse livro é para você que pretende, sonha ou quer se reciclar para trabalhar como Analista ESG ou de Sustentabilidade, uma das vagas no mercado de profissionais do meio ambiente, que mais cresceu nos últimos tempos. O Analista ESG ou de Sustentabilidade tem como sua premissa conhecer profundamente o licenciamento ambiental. Os fundamentos que trago nesse livro, serão importantes para transformar você, num grande profissional do setor ambiental. É com o licenciamento ambiental que se inicia a implantação e operação de um empreendimento ou atividade. E enquanto ela existir, haverá atendimento de condicionantes e acompanhamento a vigência do licenciamento ambiental. Essa concessão da gestão ambiental pública para utilização dos recursos ambientais, sempre será renovada periodicamente até o encerramento total do empreendimento ou atividade. Um Analista ESG ou de Sustentabilidade que entende a importância, conhece os fundamentos e tem a expertise em conectar esses conceitos, procedimentos e ferramentas ao ESG – Environmental, Social and Governance, sai na frente de muitos outros profissionais engessados e desatualizados. Nesse livro eu trago os fundamentos do licenciamento ambiental e conectamos tudo isso ao ESG. Uma ferramenta que faz a diferença na formação do profissional da área ambiental e de quem pretende estar a frente da Sustentabilidade nas corporações, empreendimentos e atividades.
Este livro apresenta uma consolidação de artigos escritos ao longo dos anos de 2020 a 2022 sobre o ESG, com o objetivo de permitir ao leitor uma análise do pensamento jurídico integrativo sobre o ESG, que vem sendo objeto de estudos da autora. Alguns dos textos aqui apresentados foram publicados em revistas e obras coletivas. Outros, ainda são inéditos. A obra não tem a pretensão de exaurir o tema, mas somente de estimular o leitor ao aprofundamento das discussões relativas ao ESG, especialmente, sobre o papel do advogado no desenvolvimento da questão. Historicamente, os advogados tinham a função de ser o primeiro marco de bom senso e consulta sobre legalidade de ações de seus clientes. Ao longo do tempo, pela força do contencioso, das contratações por êxito, e pelo crescimento da cultura do litígio nas sociedades humanas, essa primeira camada da atuação do advogado foi se enfraquecendo e se perdendo. Entretanto, são justamente dessa avaliação de bom senso, dessa consultoria livre que concilia uma notícia que o cliente não queria ouvir com a orientação clara sobre como ele pode alcançar o objetivo que espera de forma segura juridicamente, que depende a boa aplicação e compreensão do ESG. Espera-se que, a partir dos textos deste livro, o leitor busque a inspiração necessária para compreender seu papel na nova economia que se inicia, a partir da inclusão das variáveis ambientais, sociais e de governança nas avaliações empresariais e na forma como se fazem negócios, como se investe e como se financiam operações.
Esta investigação visa estudar o impacto da pontuação ESG do alvo na ROA do adquirente e nas alterações do preço das acções após as operações de F&A, regressando a variação percentual da alteração do desempenho do adquirente em relação à pontuação ESG do alvo e a um conjunto de variáveis de controlo. Esta pesquisa contribui para a literatura actual ao explorar se este impacto é influenciado pelo nível de ESG pré-M&A do adquirente através de dois métodos - expressando o coeficiente do ESG do alvo como função linear do ESG do adquirente e dividindo as transacções em dois grupos de acordo com o nível de ESG do adquirente. O resultado mostra que o impacto da pontuação do ESG do alvo na alteração do ROA do adquirente é significativo ao nível de 95% de confiança e varia para grupos de adquirentes com baixo e alto nível de ESG. Embora a maioria dos adquirentes sofram uma diminuição do ROA um ano após os negócios, a diminuição do ROA é agravada para os adquirentes com baixo nível de ESEG, mas é aliviada para os adquirentes com alto nível de ESEG. Esta discrepância pode ser atribuída aos custos de integração temporários que são mais elevados para os adquirentes com baixos níveis de ESEG. Além disso, esta pesquisa conclui que o impacto da pontuação ESG da meta não tem um impacto significativo na variação do preço das acções do adquirente.
A governança ambiental, social e corporativa – designada pela sigla ESG (Environmental and Social Governance) – compreende uma integração de práticas econômicas efetivamente sustentáveis na rotina da atividade empresarial e produtiva. Novos mercados financeiros estruturados a partir de títulos verdes e sociais, empreendedorismo dirigido a negócios sociais e uma série de novas métricas voltadas ao cálculo dos custos e retornos sociais gerados por investimentos de impacto compõem este novo leque de estratégias e ferramentas de gestão e produção. Esta obra, escrita por um time de estudiosos do Departamento de Engenharia de Produção da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, mapeia e explica tais instrumentos e índices, apresentando ainda exemplos empíricos de casos de sucesso de modelos de negócio sustentáveis, sobretudo assentados na região da Amazônia, onde os dilemas da inclusão social e econômica se encontram com os desafios de inovação tecnológica e institucional para a utilização ecoeficiente da megabiodiversidade de uma das regiões centrais para a humanidade no século XXI.
O termo ESG – do inglês environmental, social and governance – é uma governança ambiental, social e corporativa pautada em estratégias centradas no ser humano e no meio ambiente. Ela visa gerar valor sustentável para stakeholders - investidores em um mundo que demanda cada vez mais responsabilidade social e ambiental das organizações. Pensando nisso, com base em 25 anos de experiência profissional, a executiva Paula Harraca apresenta os 7 Cs da competitividade consciente: causa, cultura organizacional, colaboradores, clientes, capital, comunidade e competitividade estratégica. São direcionadores estratégicos para líderes que, independentemente da indústria ou dos setores, desejam dar resultados e se manter relevantes. Com este livro, você vai entender como aplicar essa abordagem de maneira orgânica e prática ao seu negócio para alcançar o sucesso e se destacar diante dos desafios do futuro.
O tema ESG (Environmental Social and Governance ou simplesmente Ambiental, Social e Governança, em português) tem sido muito falado, atualmente, nas esferas empresariais. Mas, na verdade, esse não é um tema totalmente novo. As questões ambientais, sociais e até mesmo as econômicas, relacionadas ao desenvolvimento de regiões são tratadas há muitos anos. Não verdade, encontramos indícios das preocupações com esses temas muito antes da idade média. Neste e-book, eu mostrar como o tema ESG se relaciona com outros temas atuais como: ODS (Objetivos do Desenvolvimento Sustentável); com a teoria da Agência; com a Teoria dos Stakeholders; Pacto Global; e Investimentos Sustentáveis. Este e-book não tem a pretensão de ser um livro técnico. Ao contrário, o objetivo foi criar um livro prático e de fácil leitura, e que mostrasse a importância das questões ambientais e socias para as empresas. Como o próprio nome diz, é uma introdução. Porém, uma introdução que relaciona conceitos. Espero que você faça uma boa leitura.
O Debate Arte da Resiliência 2021, Hong Kong, convocado pela Dra. Shirley Yeung (Chefe, School of Business, Gratia Christian College e Vice-presidente Associado, UNESCO HK Association) realizou-se a 27 de Dezembro de 2021, tendo trazido os principais interessados de uma diversidade de 8 lugares com 2 moderadores - Musa, Quénia e Peter, Nairobi, e convidados dos sectores académico, industrial, ONG. Na sequência deste evento, a Dra. Shirley Yeung tem vindo a publicar uma diversidade de livros sobre a implementação da SDG/ ESG em diferentes perspectivas. Este novo livro cobre as experiências que a Dra. Shirley Yeung ganhou com os resultados da investigação para apoiar o desenvolvimento de uma nova mentalidade integrando - 1) Pioneer Metaverse Mindset Project, 2) SDG Enterprise Award Implementation, JCI HK, 2022, e 3) Young Asian Artist Award concedido à Dra. Shirley Yeung. Yeung de SYART, 2022 com arte, cultura criativa, e SDG. O Dr. Yeung toma uma abordagem de investigação, exploração e aprendizagem experimental para utilizar a caligrafia chinesa, pinturas chinesas e valores de resiliência, persistência e harmonia para a transferência de conhecimento que é inovadora e transformadora.Sr. Argenis Angulo2022 Presidente da JCIPromotor Global dos Deveres Humanos
Decisivo para a evolução do processo educacional tributário brasileiro, na preocupação de criarmos uma sociedade mais justo, mais solidária e mais humana, dentro dos parâmetros de qualificação internacional para a preservação e recuperação do meio ambiente. O incentivo fiscal para a compra de máquinas e equipamentos de reúso da água na produção industrial, vai de encontro com o pensamento progressista e basilar do Direito Ambiental Internacional. O Estado providência poderá criar su bsídios dentro da esfera orçamentária, destinando uma parcela em anistia fiscal para a evolução do parque industrial nacional garantindo a competitividade econômica, ao mesmo tempo, em que afirma o compromisso da nação brasileira perante a comunidade internacional de executor do Protocolo de Estocolmo e das demais Convenções Ambientais Mundiais, tendo como meta a preservação da vida, na racionalização da água potável dentro do processo produtivo. [...] Tributação ambiental pode ser entendida como o emprego de instrumentos tributários com duas finalidades: a geração de recursos para o custeio de serviços públicos de natureza ambiental e, a orientação do comportamento dos contribuintes para a preservação do meio ambiente. A mudança de paradigma, e um novo líder empresarial: ESG.
Desde que se materializaram na voz de grandes nomes do mercado financeiro, os resultados de ESG saíram das páginas finais dos relatórios de desempenho das grandes organizações – isso quando estavam lá, claro! – para ganharem o destaque e o olhar atento de CEOs, CFOs e conselheiros. Se pela nova roupagem, se pelas lições de um mundo pandêmico ou se pela demanda das novas gerações que chegam ao mercado de trabalho e de consumo, há muito o que se discutir. Fato é que a sustentabilidade empresarial nunca esteve tão em alta. E ninguém melhor para refletir sobre este momento do que aqueles que por muitos e muitos anos foram vozes solitárias no tema. Ricardo Voltolini é uma dessas vozes. Observador atento da jornada entre o descaso dos líderes e a busca apressada para se alinhar ao conceito do momento, ele vem escrevendo e colocando suas ideias, reflexões e provocações em artigos. Este livro reúne o melhor de seus artigos dos últimos anos, incluindo suas análises publicadas durante o período da pandemia.