/António José Vilela. Jornalista desde 1992, é grande repórter da revista Sábado. Licenciado e doutorando em Comunicação Social, mestre em Ciência Política, pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP), da Universidade Técnica de Lisboa. É assistente, desde 1999, no ISCSP. No curso de Ciências da Comunicação, é docente das cadeiras de Técnicas de Imprensa e Jornalismo Digital. No mestrado de Comunicação Social, leciona Jornalismo de Investigação e Produção Jornalística. Venceu dois prémios nacionais de jornalismo: Prémio Reportagem Segurança Rodoviária (1999) e Prémio Reportagem Orlando Gonçalves (2004), ambos com trabalhos publicados na Notícias Magazine (Diário de Notícias/Jornal de Notícias). É autor dos livros Viver e Morrer em Nome das FP 25 de Abril (2005); Segredos e Corrupção, o Negócio das Armas em Portugal (2009); e Salazar e a Conspiração do Opus Dei (2011). Conheça a seleção de nossos editores para os melhores livros de Antônio José Vilela que não podem faltar na sua coleção.
Uma investigação inédita com documentos reveladores Em Segredos da Maçonaria Portuguesa conta-se as histórias dos pedidos de favores maçónicos a Paulo Portas e os convites do Grande Oriente Lusitano (GOL) e da Grande Loja Legal de Portugal/Grande Loja Regular de Portugal (GLLP/GLRP) a Pedro Passos Coelho e António José Seguro. Mas também a revolta maçónica contra o gestor António Mexia, a iniciação de Isaltino Morais, o episódio do mestre que mudou de sexo, a festa maçónica com o cantor-imitador Fernando Pereira, e todos os pormenores da sessão em que Nuno Vasconcellos foi eleito venerável da Loja Mozart. Neste trabalho inédito, o jornalista António José Vilela, que há mais de dez anos investiga este tema, desvenda por completo os segredos das duas maiores correntes maçónicas portuguesas, o GOL e a GLLP/GLRP, o seu poder e a sua influência na sociedade e no mundo da política nacional. Através dos próprios documentos secretos internos maçónicos, reproduzidos nesta obra, ficamos a saber como são feitas as iniciações de novos membros, quem guarda os livros dos maiores segredos da Irmandade do Bairro Alto, quais são os sinais secretos usados entre maçons e como funcionam os principais órgãos da maçonaria. Conhecemos ainda o vasto património da maçonaria, a identidade dos maçons eleitos para o Parlamento do GOL, o que dizem as atas confidenciais das sessões, onde, entre outros assuntos, já se votou a criação de serviços de inteligence. E as ligações do espião Jorge Silva Carvalho aos altos graus da maçonaria e ao ex-ministro Miguel Relvas. Hoje, há maçons em todos os distritos de Portugal. E quando um novo membro é recrutado para o GOL, os irmãos exigem-lhe que identifique por escrito quais são os seus inimigos. Porventura, o seu nome já lá está.
A história secreta das grandes investigações militares por suspeitas de corrupção nas Forças Armadas Portuguesas. No mundo das aquisições militares portuguesas, onde imperam os intermediários e os jogos de bastidores, corre um negócio legal que, só entre 1995 e 2004, movimentou cerca de 637 milhões de euros. Este livro desvenda a história secreta das grandes investigações militares por suspeitas de corrupção nas Forças Armadas Portuguesas. E dos anos de pressões do Estado-Maior do Exército para «proibir as investigações» da Polícia Judiciária Militar. São muitos os documentos confidenciais militares onde constam alegados esquemas de corrupção e subornos no mercado de armamento português. Das dezenas de auditorias aos processos-crime que estiveram dez anos em segredo de justiça, muitos foram os negócios suspeitos: radares, mísseis, armamento pesado e ligeiro e carros de combate. Depois de cinco anos de investigação exaustiva, quebra-se o «muro de silêncio».
Frequentemente vistos como personagens de filmes e livros, os espiões são homens e mulheres bem reais, que circulam entre nós, apesar do manto de secretismo e mistério que os envolve. O jornalista António José Vilela mostra-nos neste livro como é a vida dos espiões portugueses, através de uma série de casos e episódios que nos proporcionam uma visão abrangente sobre o extraordinário mundo dos serviços secretos nacionais
A história secreta das grandes investigações militares por suspeitas de corrupção nas forças armadas portuguesas No mundo das aquisições militares portuguesas, onde imperam os intermediários e os jogos de bastidores, corre um negócio legal que, só entre 1995 e 2004, movimentou cerca de 637 milhões de euros. Este livro desvenda a história secreta das grandes investigações militares por suspeitas de corrupção nas Forças Armadas Portuguesas. E dos anos de pressões do Estado-Maior do Exército para «proibir as investigações» da Polícia Judiciária Militar. São muitos os documentos confidenciais militares onde constam alegados esquemas de corrupção e subornos no mercado de armamento português. Das dezenas de auditorias aos processos-crime que estiveram dez anos em segredo de justiça, muitos foram os negócios suspeitos: radares, mísseis, armamento pesado e ligeiro e carros de combate. Depois de cinco anos de investigação exaustiva, quebra-se o «muro de silêncio».
A PIDE/DGS acreditava que havia uma conspiração do Opus Dei para dominar o regime do Estado Novo. A polícia política estava convicta que, tal como já conseguira na Espanha de Franco, José Maria Escrivá, o polémico fundador da Obra, queria conquistar as elites que apoiavam o regime de Oliveira Salazar. Esta investigação histórica apresenta uma tese conspirativa que envolveria a Irmã Lúcia, o domínio do poderoso Banco da Agricultura e uma aliança tácita, que só acabou frustrada, com o cardeal patriarca Gonçalves Cerejeira. Os relatórios confidenciais da PIDE/DGS revelam mais de 30 anos de infiltração silenciosa do Opus Dei em Portugal e mencionam as tentativas de recrutamento de nomes como Marcello Caetano ou Adriano Moreira.
Em A Teia do Banif, são reveladas histórias secretas do caso Banif através de centenas de documentos inéditos, escutas telefónicas e e-mails confidenciais - muitos deles dispersos em dezenas de volumosos inquéritos-crime. Uma viagem de 15 anos aos acordos de cavalheiros, ao tráfico de influências, às offshores do dinheiro clandestino, às toupeiras na Polícia Judiciária e no Ministério Público, ao plano para dominar o primeiro banco português e aos bastidores das investigações judiciais portuguesas à elite política e económica angolana. Esta é a outra história de um banco maldito (e do Millennium BCP, BPI, BPA Atlântico e Eurobic e dos seus banqueiros) que terá lavado mais de 1,5 mil milhões de euros. E que acabou intervencionado e vendido pelo Estado português arrastando investidores privados e muito dinheiro público. Um caso que ainda hoje se encontra sob investigação da justiça portuguesa
Toda a história de um processo polémico que marcou o país no pós-25 de Abril Escrito como se de uma grande reportagem se tratasse, este livro é o resultado de um longo trabalho de investigação (judicial e policial) que envolveu a consulta de mais de 250 volumes e a realização de um importante conjunto de entrevistas, incluindo o juiz Martinho de Almeida Cruz e a magistrada Cândida de Almeida (instrutores do processo); António Coutinho, antigo inspector da Judiciária e Paulo Bernardino que urdiu o plano para acabar com as FP; ou, ainda, o Juíz Adelino Salvado, presidente do colectivo que procedeu ao julgamento. Trata-se, no caso, de uma autêntica "viagem"ao interior de um processo que, pontuado por ameaças, discussões, medos e situações mais ou menos recambolescas, se arrastou ao longo de quase 25 anos. O desenlace final aconteceu realmente só em 2004, quando o Tribunal Constitucional deu por extinta a Força de Unidade Popular (FUP).